Oi pessoal! É a Anna no pedaço. Hoje vamos falar sobre algo que tem muito a ver com aprendizado: A teoria de Inteligências Múltiplas. Mas porque eu vou querer saber disso? Essa teoria surgiu para nos ajudar a entender a forma como compreendemos o mundo e as informações ao nosso redor. E ela com certeza vai te ajudar a melhorar a sua forma de estudar hoje! Então, vamos entender o que é ela nesse post.

Pense no seguinte: Einstein sempre é lembrado como sendo extremamente inteligente (e era mesmo!) devido à sua alta habilidade lógico-matemática. Agora, pense em um atleta excepcional, tipo o Pelé. Nunca nos referimos a ele como alguém muito inteligente. Isso porque por muito tempo, o conceito de “inteligência” foi baseado no teste de Q.I. (que inclusive é denominado quociente de inteligência). O teste de Q.I. avalia somente questões de lógica. Daí, vem a ideia de que aquelas pessoas que são melhores em habilidades lógicas são inteligentes, e as que não são tão desenvolvidas, não são inteligentes. Mas do que devemos chamar alguém com uma incrível habilidade corporal e de coordenação motora? Como essa pessoa pode não ser pensada como alguém inteligente?

Quem nunca se sentiu assim na escola?

Insatisfeitos com o simplismo do teste de Q.I., lá na década de 1980, um grupo da Universidade de Harvard liderado pelo psicólogo Howard Gardner, trabalhou para analisar e descrever melhor o conceito de inteligência. Daí, surgiu o que conhecemos por Teoria das Inteligências Múltiplas. Que basicamente explicou que existem vários tipos de inteligência e que não ser bom em lógica não te faz burro! E sim que as suas habilidades predominantes são outras.

Com essa pesquisa, foram identificados e descritos sete tipos de inteligência nos seres humanos (que mais tarde se tornaram 9, e já existem estudos para uma 10ª, a inteligência tecnológica!). Cada uma representando diferentes formas de processamento de informações. Geralmente, as pessoas apresentam em torno de 3 inteligências predominantes. Dá uma olhada no que são elas e com quais você se identifica mais: fique ligado que no próximo post, vamos postar dicas para desenvolver as suas inteligências predominantes na prática!

Lógico-matemática

Esse é o perfil de inteligência que comentamos acima, mais voltado para conclusões baseadas na razão, capacidade de ter pensamento lógico, detectar padrões, solucionar problemas. Pessoas com essa inteligência predominante gostam de quebra-cabeças e enigmas, por exemplo.

Existencial

É a inteligência mais recentemente adicionada. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Muito presente em pessoas ligadas à espiritualidade, é a característica de analisar o todo, o universo e as suas conexões. Geralmente pessoas com esse perfil predominante são curiosas e reflexivas e buscam compreender todos os temas a fundo.

Interpessoal

É a habilidade de entender as intenções, motivações e desejos de outras pessoas. É a facilidade em compreender e se relacionar com o outro. Nossa capacidade empática. Essas pessoas geralmente são mais sociáveis e gostam de passar tempo com os outros.

Corporal-cinestésica

É a capacidade de controlar os movimentos do corpo, equilíbrio, coordenação motora (ó o Pelé aí!). O tipo de aprendizado é geralmente relacionado com a experiência física e movimento, sensações e toque. É predominante em dançarinos, atletas e todos aqueles que se expressam bem por meio do corpo.

Linguística

É o domínio e gosto especial pelas palavras. Pessoas com essa inteligência predominante costumam apresentar facilidade no aprendizado de idiomas, já que possuem destreza em se comunicar de forma clara e usar as palavras da melhor forma possível. Se refere não apenas à capacidade oral, mas também a outras formas de expressão, como a escrita ou mesmo a gestual. São ótimos oradores!

Intrapessoal

É a capacidade de se autoconhecer. Entender a sua personalidade, seus desejos, seus vícios, o que te estressa, acessar seus sentimentos e refletir sobre eles e transformar hábitos e atitudes. Essas são pessoas com a inteligência emocional desenvolvida (logo logo vem post sobre isso também!), ou seja: lidam bem com suas emoções, sentimentos e situações.

Espacial

Sabe aquela pessoa que consegue se achar em qualquer lugar? Sempre sabe onde está e para onde ir? Esses são os indivíduos com a inteligência espacial predominante! Está ligada à percepção e noção visual e espacial, interpretação e criação de imagens visuais, interpretar e entender a movimentação de objetos. São pessoas que conseguem visualizar mentalmente as coisas em 3D. Pessoas com noção forte de distância, tamanho e profundidade.

Naturalista

É a sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza e pessoas com essa inteligência predominante apresentam grande conexão com os elementos e ciclos naturais. Foi a 8ª inteligência adicionada, considerada por Gardner a inteligência essencial para a sobrevivência das espécies e do próprio homem. O tipo de aprendizagem relacionado com essa inteligência é por meio do contato com a natureza e da investigação sobre tópicos relacionados a ela.

Musical

Identificável pela habilidade para compor, identificar e executar padrões musicais, identificar ritmo, tom e variações de som em geral. Pessoas com essa inteligência predominante costumam ter facilidade com a pronúncia de novos idiomas, justamente por serem mais capazes de identificar diferenças de tom. São pessoas muito ligadas à música, com elas as musiquinhas de “macete” funcionam especialmente bem.

E aí, já tem uma ideia de quais são as suas inteligências predominantes? Aqui estão alguns testes para você realizar e identificar as suas. Assim, no próximo post você já fica ligado nas melhores dicas para você!

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Só você é como você! Se conheça, use as suas habilidades e características ao seu favor para alcançar seus objetivos e descobrir a sua melhor forma de estudar.

Acesse essas dicas legais pra melhorar o seu aprendizado!

“Todo mundo é gênio. Mas se você julgar um peixe por sua habilidade de subir em árvores, ele vai passar a sua vida inteira acreditando que é estúpido”.